
O primeiro foi Os Três Porquinhos, da Disney — e vinha acompanhado de um disquinho de plástico. A música “Quem tem medo do Lobo Mau?” acabou se tornando, para mim, um grito contra a adversidade. Medo de quê?, eu me perguntava, e logo me lembrava da musiquinha.
Aos 14 anos, Espumas Flutuantes, de Castro Alves, chegou como um presente merecido ao ganhar o prêmio de Melhor Redação do Colégio Batista Brasileiro, no Rio de Janeiro.
Aos 17, O Pequeno Príncipe, com a clássica e óbvia dedicatória: “Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas.” Recebi do namorado que me “ensinou” a ler literalmente, era professor de português.
Aos 19, Cadernos de João, de Aníbal Machado — a vida ganhando outros rumos. A dedicatória “Bendita a chuva que nos uniu” deixou lembranças eternas. Não conhecia o autor, mas me encantei pela narrativa linear, coleção de fragmentos de pensamentos e anotações do autor, abordando temas variados, com um estilo que mistura humor e lirismo.
E tantos outros vieram, poderia escrever um livro sobre os livros que me inspiraram em tantos momentos. Foram a força para gerar meus “filhotes” — todos com propostas de jornalismo e pesquisa:
Um Instante, Maestro (1993), memórias do pioneiro da TV Flávio Cavalcanti;
O Rei na Terra Santa (2011), reportagem sobre a produção e realização do show de Roberto Carlos em Jerusalém;
A Verdade é a Melhor Notícia (2015), bastidores e estratégias de assessoria de imprensa;
E, em 2024, Dody Sirena – Os Bastidores do Showbusiness.
Livros: pedaços de mim.