Estava com saudades de caminhar na areia fofa da praia de Copacabana. Não sei por que achei que o mar estaria poluído, mas a água estava transparente. Olhei o horizonte e vi navios ancorados. Em Vila de Santo André quando olho para o mar o horizonte é pleno. Às vezes um barquinho de pesca, uma chalana ou escuna, mas nada estático… Com o sol nascendo fui caminhando até o Leme procurando encontrar algum amigo entre as pessoas que passavam. Passou por mim “quase” que um Renato, “quase” que uma Celina e “quase” tantos outros queridos que não encontro há muitos anos… Era usual encontrá-los nestas caminhadas nos anos que morei em Copacabana… Passei por um grupo que ao longe, com meu olhar anos 70, pensei que eram hippies, mas de perto vi mendigos. Sentei para meditar, respirei fundo para sentir a delicia do cheiro do mar e o arrulhar dos pombos tirou a minha atenção. Lembrei então de quantos pombos ciscam na areia. Voltei à meditação, e quando estava num momento íntimo de agradecimento e adoração ao dia passou o vendedor oferecendo mate e biscoito Globo. Estou realmente em Copacabana !!!
Acho que Santo André te acostumou mal. 😉
Você só esqueceu de mencionar, Chico cantando em Copacabana na Galeria Menescal!!!!
Bjus e Saudades!!!!
Lindo seu texto… me senti sentada em Copacabana… e até ouvi/senti o vendedor oferecer o biscoito, interrompendo meu momento. Vc tem o dom da escrita. Gosto muito.
Gostei muito do texto, me fez lembrar os muitos que quero tanto reencontrar e os momentos em que os encontro em outros, em alguns pequenos e emocionantes detalhes que vou pescando nessa rua Beira Rio de Santo André.
Greicy xavier moradora de Santo André a três meses, cheios de saudade da minha querida cidade Natal.