Quando mergulhei no Mediterrâneo na costa da Espanha pensei que aquela água um dia chegaria a minha praia no sul da Bahia, assim como as baianas correm o mundo. A principio uma imagem de criança admirada com um antigo globo terrestre de madeira em cima da mesa da diretora da escola. Com os dedos fazia o mundo rodar interessada em ver onde as águas e as terras se encontravam. Era muito facil correr o mundo, atravessar o Brasil, cruzar aquele pedacinho da América do Sul, passar a América Central e chegar a América do Norte. Muito simples viver num pensamento de criança que não precisa de dinheiro nem passaporte quanto mais saber outro idioma.
E hoje com o tempo nublado ao encontrar este coqueiro trazido do mar, sei que não veio da África nem do Mediterrâneo, decerto bem perto, Santo Antonio, Guaiu, Mogiquiçaba, Belmonte ou Canavieiras. Mas este tronco velho e sem palhas me fez lembrar que as águas se encontram e se misturam sempre, como os amigos que reencontramos neste mundo virtual. Enviado do meu BlackBerry® da TIM
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Comentários
Luciene Setta em O REI E EU Paloma Piragibe em Inspirações e referências Analu Neves em Que mulher é essa ? Angela Ghizi Guimarã… em Que mulher é essa ? Marilia Barbosa Nune… em Que mulher é essa ?
Com toda certeza, amiga, “óia nóis aqui!”
Mil beijos, lindo texto!
Marilia