Eu sei que a câmera do celular não revela na foto a delicadeza e todas as nuances que vi de um pequeno pesqueiro no mar azul cercado por gaivotas. Assim como na vida, nem tudo é visível, fotografável, registrável de forma estática. Sutilezas se encontram nas relações afetivas que de fora consideramos sólidas mas desmontam como os ondas na praia. Se espalham na areia, desaparecem como se nunca tivessem sido ondas altas, encarapitadas, amedrontadoras.
Impossível imaginar o que se passa com o outro. Ah! a mente, esta senhora de respeito e surpresas! Hohe um amigo bem casado telefonou cedo pedindo emprestado o modem. A mesa do café ainda estava posta quando chegou. Ofereci um cafezinho, ele sentou e contou a recente separação. Quase 20 anos e tudo foi para o brejo. Cansou, deteriorou e cada um vai seguir as novas revelações que a vida traz. Os budistas acreditam que quanto mais erramos maiores sao os desafios. Vamos apanhando ate aprender. Descobri com o tempo que muitas vezes quando a vida coloca um desafio em nossa frente, é o momento de tomar outro caminho, aprender algo novo. Se não vamos por bem, vamos por mal, ja dizia vovó.
Na claridade deste inverno no sul da Bahia que é a coisa mais linda do mundo, aproveito para expandir esta luz aos que passam por transformações em suas vidas. Que haja clareza e paz para enxergar novos tempos com os olhos da alma. Enviado do meu BlackBerry® da TIM
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Comentários
Frutuoso Silva Galvã… em Domingos lpenteado em Parabéns Leny Andrade Marilia Barbosa Nune… em Parabéns Leny Andrade Nadya Milano em Autumn leaves, fora do te… Sheyla Souza Costa em Opinião 1964
Muito bonito e sensivel seu texto. Muito mais veroes iluminados para voce e para nos seus fans! Beijinho, Nonato.
Lindo…
Texto delicado, Léa.
Bela paisagem. Me lembra Paquetá, alguns ângulos do seu entorno. Beijos paquetaenses.