Na balsa

Ter que atravessar um rio por balsa para ir ao banco, à farmácia, ao correio, ao açougue, a um mercado com mais variedades, faz parte da minha vida… Durante a travessia com pouco mais de 15 minutos, somada à espera na fila, o que dá quase meia hora, é possível fazer uma porção de coisas, desde encontrar vizinhos e saber das novidades da região, colocar a correspondência em dia e até usar o bankline. Ontem, voltando do mercado, enquanto esperava a balsa, assisti no Instagram a live de uma amiga e agradeci por este presente…  A pandemia que transformou tantas vidas, também marcou a desta amiga que conheci como super executiva de marketing e turismo, praticante de yoga, que se descobriu com uma doença complicada. Passou por tratamento pesado e, na recuperação, quando pode tomar banho de mar, escolheu ficar em minha casa… E voltou diversas vezes…

Se encantou tanto por este povoado que escolheu aqui se casar num lugar lindo, na Ponta de Santo André, à beira do rio. Mas o planeta entrou em crise e ficou transferida a cerimonia para alguma data quando voltarmos à uma outra realidade. Tati Isler, CEO da Ti Transforma e da Ti Comunicações, aproveitou que o mundo parou e, através de lives, começou a compartilhar a razão da sua grande transformação pessoal com a prática da meditação. A executiva ganhou um sorriso tranquilo, um discurso suave e simples se mostrando como Monja Ishaya, professora da meditação Ishaya, uma palavra em sânscrito que significa “para uma consciência superior”, aberta para quem busca paz interior, felicidade, libertação do estresse e uma experiência viva de amor, presença e unidade.

E foi assim, esperando a balsa, que assisti a mais uma live da Tati, uma série que tem como interlocutora a jornalista e escritora Milly Lacombe @mlacombe, cujo tema foi  “agradecer”… Muito mais do que exercer o sentimento de gratidão, agradecer literalmente a tudo o que acontece na vida, o que é bom e o que nem tanto é… Me lembrei que nos anos 80, morando em Nova York, fiquei encantada com os pins (broches) que muitas pessoas colocavam na roupa às sextas feiras com a sigla TGIF  “Thank God It’s Friday” (“Graças a Deus é Sexta-Feira”), celebrando o último dia de trabalho/escola, um exercício quase que coletivo de dar graças. Foi na América também que entendi a força do Thanksgiving, o dia de Ação de Graças, celebrado na última quinta-feira de novembro, o maior feriado para os americanos, em honra ao resultado próspero da primeira colheita dos imigrantes ingleses na nova terra.  E fico pensando como na cultura brasileira exercitamos tão pouco o ato de agradecer. Em 1972, quando Roberto Carlos compôs e gravou “A Montanha” – Por isso eu digo: Obrigado Senhor por mais um dia, Obrigado senhor que eu posso ver, Que seria de mim sem a fé que eu tenho em Você. – , a canção estourou nas paradas como se houvesse inconscientemente um desejo de gratidão.  A música foi vertida para diversos idiomas, teve centenas de regravações e deve ainda continuar sendo executada nos lugares mais improváveis do planeta…  Enquanto por aqui temos que continuar aprendendo o que é bem simples…. Basta olhar no entorno e fazer mentalmente uma lista de nomes, pessoas, locais, coisas que você quer agradecer e sair vibrando positivamente…. Assim foi como entendi assistindo a live da Tati enquanto atravessava na balsa… Comecei a praticar hoje e pode saber que você está na minha lista…

Para quem quiser conhecer mais : https://www.thebrightpath.com/pt-br/

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2 Respostas para “Na balsa

  1. Sempre bom saber de você e das suas descobertas.
    Se cuide!

  2. Se cuide vc tbem… Ja estamos parcialmente vacinadas..

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