O grande barato de escrever um blog é o fato de ser uma obra aberta. A cada dia vou aprendendo a usar as ferramentas, peço socorro a Lady Rasta que me introduziu no WordPress , vou cutucando e no final dá certo. Nada melhor do que a liberdade de escrever o que quer e como quer.
Esta semana mudei a cara geral: a do blog e a minha própria. Para comemorar a entrada da lua crescente abri mais duas páginas, uma sobre a minha busca pessoal e outra sobre reflexões, com textos curtos que retiro de diversos livros incluindo de Um Curso em Milagres, e estão nas minhas preces e meditações…
E para marcar esta nova cara, uma das poucas poesias que sei de cór …
Ouvir Estrelas, Olavo Bilac
“Ora (direis) ouvir estrelas! Certo
Perdeste o senso!” E eu vos direi, no entanto,
Que, para ouvi-las, muita vez desperto
E abro as janelas, pálido de espanto…
E conversamos toda a noite, enquanto
A via láctea, como um pátio aberto,
Cintila. E, ao vir do sol, saudoso e em pranto,
Inda as procuro pelo céu deserto.
Direis agora: “Tresloucado amigo!
Que conversas com elas? Que sentido
Tem o que dizem, quando estão contigo?”
E eu vos direi: “Amai para entendê-las!
Pois só quem ama pode ter ouvido
Capaz de ouvir e de entender estrelas.”
Léa, só mesmo você para se dar conta destas “iluminuras”.
Beijos,
Jorge oberto.